Morar fora de Portugal é assunto obrigatório em encontro de expatriados, seja à mesa seja sobre uma cerveja, contam-se histórias, comentam-se diferenças culturais, trocam-se "dicas" sobre o dia-a-dia.
É mais fácil conhecer pessoas, que rapidamente se podem transformar em novos amigos e a ligação é mais rápida e mais profunda que quando estamos no nosso País, a distância torna as pessoas mais abertas ao conhecer realmente os outros!
É mais fácil conhecer pessoas, que rapidamente se podem transformar em novos amigos e a ligação é mais rápida e mais profunda que quando estamos no nosso País, a distância torna as pessoas mais abertas ao conhecer realmente os outros!
Quando decidi vir, não foi uma decisão difícil, sempre quis experimentar viver uns tempos no estrangeiro, não vinha iludido, sabia que não ia ser fácil (ainda mais quando vi sem apoio nenhum, não tinha empresa montada, conhecimento eram poucos), mas vinha para a aventura!
Deixei para trás uma vida à qual ainda pertenço: família que sofre com a minha ausência, namorada que angustia com a distância, amigos e colegas; lugares e actividades que estarão para sempre na minha lista de coisas preferidas para se fazer seja ao 6ª à noite, ao Domingo ou à 2ª.
Quando vou a Casa, sinto-me em casa, mas não estou, os reencontros são quase como se nunca me tivesse ido embora, mas fui e sinto que já não pertenço!
Quando vou a Casa, sinto-me em casa, mas não estou, os reencontros são quase como se nunca me tivesse ido embora, mas fui e sinto que já não pertenço!
Não pertenço aqui mas também já não pertenço lá, afinal onde é que pertenço?
É normal que assim aconteça: haver uma fase em que parece que falta uma pecita qualquer ao puzzle. Com o tempo vais concluir que afinal é o oposto e pertences um bocadinho a todos os lados. Beijinhos :)
ResponderEliminarA teoria do copo meio cheio ou meio vazio, mais vale pertencer um bocadinho a cada lado que menos um bocadinho a cada lado!
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